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Acabe com as Pedras nos Rins


Eficiência da Planta Quebra Pedra - Pedras nos Rins


O gênero Phyllanthus é composto por várias espécies, muitas das quais apresentando propriedades similares e sendo conhecidas pelos mesmos nomes populares. Essa erva apresenta uma extrema capacidade de adaptação, podendo suportar locais muito adversos, na maioria das vezes com baixo nível de umidade e nutrientes.


É comum se alastrarem nas rachaduras e frestas dos muros e calçadas: quem observa pode pensar, que foram elas que provocaram as rachaduras para poder brotar. É justamente por essa característica e também por ser eficaz na eliminação de cálculos renais que surgiu o nome popular "quebra-pedra" (em espanhol, é conhecida como "chanca piedra").

O chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.

A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. "Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos", a química esclarece. "Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal". O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.

O chá quebra pedra serve para reduzir a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Sob a ação do chá quebra pedra, os cristais de oxalato de cálcio, o componente químico mais comum das pedras acabam não aderindo uns aos outros, evitando assim, a formação de cálculos de maior dimensão, aqueles que provocam dor na região do rim e são difíceis de serem expelidos sem o auxílio de algum remédio ou tratamento.

 A comprovação da eficácia do chá pode representar uma alternativa aos atuais tratamentos indicados para retirada de cálculos, como cirurgias e ondas de choque. Por isso a associação chá quebra pedra cálculo renal é tão positiva.

No mercado Farmacêutico existe o Dissol, que é indicado na dissolução dos cálculos renais e sua eliminação através da urina. Apresenta ação diurética, usado nas doenças renais e vias urinárias (uretrites, cistites e nefrites infecciosas), com a vantagem de provocar diurese abundante, porém retendo a albumina. Empregado nas afecções hepáticas, obstruções do fígado e hemorragia.

- Contra-indicações: Hipersensibilidade aos componentes da fórmula e pacientes diabéticos.

Antes de consumir este produto, consulte um profissional de saúde.

AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

Fonte:http://www.quebrapedra.com.br/destaques/cha-quebra-pedra-calculo-renal, http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/A33quebrapedra.htm

Depurativo do Sangue

Depurativos do Sangue

Chapéu de Couro (Echinodorus macrophyllus)


Chapéu de Couro, nome estranho para uma planta que nada tem de chapéu e nem de couro. Este nome provavelmente foi dado pela população devido ao seu aspecto áspero, rústico, parecido com o próprio couro. Normalmente encontra-se plantas com folhas grossas e coriáceas (parecida a couro) em locais de pouca água, como caatinga e cerrados, sendo uma defesa da planta para evitar a perda de água excessiva.

No caso do Chapéu-de-Couro é estranhamente diferente, pois ele vegeta em locais alagados, ou seja, ele precisa de um filme de água sobre o solo para poder se desenvolver. Acredito que seja justamente isto que tenha chamado a atenção da população, pois apresenta aspectos de vegetação onde normalmente tem pouca disponibilidade de água, sem estranho vegetar em local alagado.

Afinal de contas para que serve o Chapéu-de-Couro?

Possui uma ação incrível no sistema urinário. 


Possui ação diurética, auxilia na eliminação de pedras, faz uma verdadeira assepsia nas vias urinárias. 

O Chapéu-de-Couro é o famoso curinga para o sistema urinário, quando existe um problema neste sistema e não se consegue saber exatamente o que é, e qual medicamente empregar, normalmente o Chapéu-de-Couro é o fitoterápico escolhido.

Também apresenta um efeito depurativo muito acentuado, sendo empregado normalmente para vários tipos de doenças de pele e com resultado ótimo para o excesso de ácido úrico. Ele pode ser consumido na forma de chá, tintura, cápsulas e extrato fluído. Em casos mais graves, mais agudos, onde se deseja uma resposta rápida, é mais recomendado o uso do estrato fluido. Em casos mais crônicos o uso do chá pode ser uma excelente alternativa.

Salsaparrilha (Smilax sp)

A Salsaparrilha é conhecida pelo seu poder afrodisíaco e anabólico. Foi descoberto que a testosterona (hormônio sexual masculino) se encontra na raiz. Há já alguns anos que as geninas das saponinas esteróidicas da salsaparrilha, assim como outros fitoesteróides de outros vegetais, são utilizados para a produção de variados esteróides como, por exemplo, a testosterona, o estradiol, a progesterona e diversos corticoesteróides.

Depurativo do sangue, a 
Salsaparrilha é usada como diurética, para combater a gota, ácido úrico e artrite e reumatismo. Ajuda a diminuir a dificuldade em urinar e a eliminar pedras nos rins e bexiga. Externamente é usada para lavar eczemas. Em doses elevadas pode provocar náuseas. 

As substâncias fitoquímicas conhecidas nas raízes de salsaparrilha são as seguintes:

- Potássio;

- Vários glucídios (amido, glucose, manose);

-  Colina;

- Sarsapogenina (uma sapogenina esteróidica), e uma saponina esteróidica, o sarsaponósido ou sarsasaponina, que por hidrólise ácida origina uma molécula de sarsapogenina, duas moléculas de glucose e uma molécula de ramnose. Estas conversões são feitas com o recurso, não só às técnicas da química orgânica, mas também e particularmente às biotecnologias de fermentação que se apoiam nas capacidades metabólicas de variados microrganismos, que fazem a conversão de umas substâncias noutras.

Salsaparrilha - Ação Diurética

A salsaparrilha possui ainda a vantagem de não provocar retenção hídrica, e pelo contrário provocar uma eliminação fisiológica da água e sódio retidos excessivamente, sem provocar depleção de potássio e outros minerais e oligo-elementos indispensáveis ao normal funcionamento orgânico.

A salsaparrilha também não provoca desequilíbrios hormonais conducentes, por exemplo, a ginecomastia e a atrofia testicular com impotência, assim como não prejudica o normal funcionamento do fígado e da próstata. 




Existe no mercado o Depuratone


Depuratone é um medicamento fitoterápico nacional produzido pela Belém Jardim, indicado como tônico e depurativo do sangue. Possui propriedade diurética, eliminando as toxinas do organismo pela urina e fezes.

Gestantes, nutrizes e crianças de até 3(três) anos e portadores de qualquer enfermidade, somente devem consumir esse produto sob orientação de nutricionista ou médico.

Composição do Depuratone

O fitoterápico Depuratone é composto por:

- Caroba – Jacaranda Caroba DC.
- Carqueja– Bacharis Genistelloides (Lam.) Pers.
- Chapéu de couro – Echinodorus Macrophyllus (Kunth) Micheli
- Cipó cravo – Tynanthus Fasciculatus Miers
- Cipó suma – Anchietea Salutaris A. St.-Hil.
- Salsaparrilha – Smilax Officinalis H.B.&K.
- Sassafrás – Ocotea Pretiosa Mez
- Uva-ursi – Arctostaphylos uva-ursi (L.) Spreng.


Alimentos e plantas com propriedades depurativas


Hortaliças

Agrião • Suco diluído em água. Tomar 2 xícaras ao dia.

Alho • Amassar 3 dentes de alho e deixá-los de molho durante 6 horas. Tomar 3 xícaras ao dia.

Cebola • Suco diluído em água e combinado com limão. Tomar 2 xícaras ao dia.

Inhame • Utilizar nas refeições cozido em água e temperado com azeite de oliva e sal.

Pepino • Suco diluído em água. Tomar 250 ml de manha, em jejum.

Salsa • Chá da raiz (30 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras, ao dia. 

Frutas

Abacaxi • Refeições exclusivas 3 vezes por semana.*

Laranja • Refeições exclusivas 3 vezes por semana.*

Limão • Cura de limão. Siga as orientações da página 50.

Maçã • Refeições exclusivas 3 vezes por semana.*

Pêra • Refeições exclusivas 3 vezes por semana.*

Uva • Refeições exclusivas 3 vezes por semana.*

Plantas

Carqueja • Chá das folhas (40 g para 1 litro de água). Tomar 3 xícaras ao dia.

Confrei • Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 3 xícaras ao dia.

Chapéu-de-couro • Chá das folhas (30 g para 1 litro de água). Tomar 3 xícaras ao dia.

Dente-de-leão • Suco diluído em água. Tomar 1 xícara, ao dia.
• Chá das folhas (30 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.
• Utilizar em refeições na forma de saladas cruas.

Sabugueiro – Chá das folhas (30 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Salsaparrilha • Chá das folhas (30 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Sucupira • Chá das raízes (20 g para 1 litro de água). Tomar 3 xícaras ao dia.

Tanchagem • Chá das folhas (30 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.

Fonte : Oficina de ervas, naturezadivina, Terra cha

Adoçantes dietéticos

Os adoçantes dietéticos são produzidos a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais, responsável pelo sabor doce, e possuem poder adoçante, geralmente, muito maior do que o açúcar produzido a partir da cana-de-açúcar.

O usuário deve sempre respeitar a ingestão máxima diária recomendada (IDA), sendo que os adoçantes mais indicados são os à base de esteviosídeo e de sucralose pois são mais naturais.

Tipos de adoçantes e suas características:

Esteviosídeo 

  •  Tem 300 vezes maior poder edulcorante em relação à sacarose.
  • Pode ser consumido sem nenhuma contraindicação.
  • Não produz cáries, nem é calórico, tóxico, fermentável ou metabolizado pelo organismo.
  • IDA 5,5 mg/kg de peso corporal.
Sucralose
  • É uma molécula modificada da sacarose.
  • Poder edulcorante em relação à sacarose de 600 vezes mais.
  • Não deixa sabor residual, não provoca cáries e não é metabolizado pelo organismo.
  • IDA 15mg/Kg de peso corporal
Sacarina
  • Substância derivada do petróleo.
  • 300 vezes mais o poder adoçante em relação a sacarose
  • Sabor residual amargo em concentrações altas.
  • Não deve ser utilizado por hipertensos ou quem tem tendência a reter líquidos devido ao sódio.
  • IDA 5 mg/Kg de peso corporal
Ciclamato
  • Substância derivada do petróleo.
  • 40 vezes mais o poder adoçante em relação a sacarose.
  • Sabor agridoce semelhante ao açúcar refinado com leve gosto residual.
  • Deve ser evitado por hipertenso pois acostuma aparecer na forma sódica.
  • IDA 11mg/Kg de peso corporal
Aspartame
  • Produzido a partir dos aminoácidos encontrados nos alimentos : fenilalanina e ácido aspártico.
  • 200 vezes mais doce que a sacarose.
  • Não apresenta sabor residual amargo.
  • Não recomendado para Grávidas e portadores de fenilcetonuria ( Fenilalanina causa retardo mental em portadores desta doença).
  • IDA 40 mg/Kg de peso corporal.
Acesulfame-K
  • Derivado do Potássio.
  • Poder adoçante de 200 vezes mais em relação a sacarose.
  • Sabor amargo em altas concentrações.
  • IDA 15 mg/kg de peso corporal.
Fonte: Revista Guia da Farmácia - Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Deficiência de Iodo - Hipotireoidismo - Alimentos ricos em Iodo




Os Distúrbios por Deficiência de Iodo – DDI - são fenômenos naturais e permanentes, que estão amplamente distribuídos em várias regiões do mundo. Populações que vivem em áreas deficientes em iodo sempre terão o risco de apresentar os distúrbios causados por esta deficiência, cujo impacto sobre os níveis de desenvolvimento humano, social e econômico são muito graves. A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (hipertrofia da glândula tireóide). Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna.


Associada a esses problemas, a deficiência de iodo contribui para o aumento do gasto com atendimento em saúde e em educação, uma vez que incrementa as taxas de repetência e evasão escolar, e ainda proporciona a redução da capacidade para o trabalho. Portanto, direta ou indiretamente acarreta prejuízos sócio-econômicos ao país. Conseqüentemente, as estratégias dirigidas a controlar a deficiência de iodo, devem ser permanentes e fundamentalmente preventivas, especialmente quando se destinam às gestantes, nutrizes e crianças menores de dois anos de idade. 

As as causas dos Distúrbios por Deficiência de Iodo são:

- Consumo de alimentos oriundos de solos pobres em Iodo;

- Uso de sal não iodado na alimentação.

Função do Iodo

O Iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais. Existe apenas uma única função conhecida do Iodo no organismo humano: ele é utilizado na síntese dos hormônios tireoidianos (hormônios produzidos pela tireóide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço): a triiodotironina (T4) e a tiroxina (T3). Estes hormônios têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia (metabolismo basal, principalmente na manutenção do calor do corpo). São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos como o coração, fígado, rins, ovários e outros.

Promove o crescimento e o desenvolvimento normal do organismo;
Promove o crescimento e o desenvolvimento normal do cérebro;
Contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo;
Melhora a resistência às infecções;
Melhora a capacidade física e mental e, conseqüentemente, a aprendizagem e a produção no trabalho.

A deficiência de Iodo pode causar o hipotireoidismo, que é a produção insuficiente dos hormônios tireoidianos, podendo ocasionar cansaço, insônia, pele seca, intolerância à temperaturas frias, depressão, bradicardia (coração bate mais devagar), intestino preso, ganho de peso, aumento de colesterol no sangue, menstruação irregular (com parada de ovulação) na mulher, dentre outros. O hipotireoidismo em crianças pequenas, é causa de retardo mental e do crescimento pois os hormônios da tireóide são essenciais para o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso. Nos recém-nascidos, é particularmente grave, uma vez que produz retardo mental permanente e severo (hipotireoidismo neonatal).

Alimentos ricos em Iodo:


Os principais alimentos ricos em Iodo são os alimentos de origem marinha (ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada);

Leite e ovos também são fontes de Iodo, desde que oriundos de animais que tenham pastado em solos ricos em Iodo ou que foram alimentados com rações que continham o nutriente;

Vegetais oriundos de solos ricos em Iodo também são boas fontes.

Como uma estratégia para suprir a necessidade de Iodo pelas populações, diversos países adotam a iodação do sal para consumo humano (sal de cozinha). Embora não se deva consumir sal em excesso, porque ele pode trazer prejuízos para a saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade de Iodo seja suprida. Não usar sal iodado (sal enriquecido com Iodo) ou usar o sal para consumo animal (cujo teor de iodo não atende às necessidades do homem) pode ocasionar os Distúrbios por Deficiência de Iodo.

Orientações para o uso do sal iodado:


Ao comprar o sal, observe no rótulo se ele é iodado;

Se você faz tempero caseiro ou tempero completo em casa, USE SEMPRE O SAL IODADO na mistura. Faça em pequenas quantidades e não guarde na geladeira;

Se você compra tempero completo, PROCURE VARIAR usando também o sal iodado. Não há garantia de que a fábrica usou o sal iodado para fazer este tempero;

Ao comprar o sal iodado, prefira aquele com maior prazo de validade, pois caso esteja vencido, ocorre prejuízo da qualidade do iodo;

Ao armazenar o sal iodado em casa, coloque-o sempre em local fresco e ventilado, longe do calor. Evite colocá-lo perto do fogão a gás ou a lenha, pois o calor pode prejudicar a qualidade do iodo;

Ao abrir o saco do sal iodado, não retire o sal desta embalagem, mas sim o coloque dentro de um pote ou vidro com tampa, mantendo-o sempre fechado;

Não coloque o pote de sal iodado na geladeira;

Mantenha o sal iodado longe de locais úmidos e não coloque colheres molhadas dentro da embalagem. A umidade pode prejudicar o teor do iodo.

Recomendações dietéticas de Iodo (segundo RDA)

Bebês 

 0 a 6 meses

40 mg

6 meses a 1 ano

50 mg

Crianças

1 a 3 anos


70 mg

4 a 6 anos

90 mg

7 a 10 anos

120 mg

Homens

> 11

150 mg

Mulheres

>11 anos

150 mg

Gestantes


175 mg

Lactantes

Primeiros 6 meses

200 mg

Segundos 6 meses

200 mg

Fonte: Ministério da Saúde

Pele Bonita -Betacaroteno - Precursor da Vitamina A


O que é betacaroteno?

É um precursor da vitamina A encontrado em vários vegetais, como a própria cenoura, abóbora, manga, melão e pêssego.

A conversão de betacaroteno em vitamina A é realizada na parede do intestino delgado. Ele tem um importante papel na prevenção de doenças, pois atua como antioxidante (neutraliza os radicais livres) aumentando a imunidade. Também funciona como componente dos pigmentos visuais responsáveis pela recepção de luz na retina dos olhos (auxilia a visão noturna) e proporciona elasticidade à pele, brilho aos cabelos, fortalece as unhas e atua no metabolismo das gorduras.

QUANTO COMER PARA SE BENEFICIAR

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o consumo de 3 a 5 porções de verduras e legumes por dia. Essas porções podem ser medidas com 1 xícara de legume cru ou 1/2 xícara de legume cozido. Entre elas, a cenoura é uma que não pode faltar. Segundo a nutricionista Helena Novaretti, professora da Unifesp, “uma pessoa adulta precisa consumir 250 g de cenoura, cozida ou crua, por semana para atingir a quantidade de vitamina A necessária ao seu organismo. Isso equivale a duas cenouras médias por semana”.

ORGÂNICOS EM PAUTA

Um estudo realizado na Universidade de Agricultura de Varsóvia mostra que não há diferença significante do betacaroteno entre a cenoura orgânica e aquela cultivada pelo método convencional. O cálcio, potássio e magnésio, também, são encontrados nas mesmas quantidades nas duas cenouras analisadas.

“A única diferença é que os vegetais orgânicos, além de estarem livres de agrotóxicos, são bem mais saborosos”, diz Ligia dos Santos. Ela também explica que, antes de descascar o legume, o ideal é fazer uma limpeza para eliminar micro-organismos.

EM DETALHES 

Em 100 gramas do vegetal podemos encontrar:

Calorias 43 kcal
Gorduras 0,19 g
Carboidratos 10,14 g
Fibras 3,00 g
Proteínas 1,03 g
Sódio 35 mg
Potássio 323 mg
Cálcio 27 mg
Ferro 0,5 mg
Zinco 0,2 mg
Vitamina A 12.000 UI
Vitamina C 9 mg
Vitamina E 0,46 mg

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